Emulsion Lift é uma técnica fotográfica alternativa que envolve separar a camada de emulsão do papel fotográfico instantâneo e transferi-la para outra superfície, transformando o seu significado original.

Reconhecer essa transformação que a técnica proporciona permite-nos ver além da imagem original e complementar a nossa narrativa fotográfica através da criação de colagens, deformações, adição de elementos ou uso de outros suportes além do papel para transpôr o registo fotográfico.

O objetivo desta oficina é apresentar a técnica para os participantes e instigar a criação de uma colagem criativa que transforme ou complemente o significado da fotografia original.

Julee Pinto

Nasceu em 1994, natural de Curitiba, Brasil. Licenciada em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2020), a sua prática artística assenta na experimentação e na exploração de materiais e métodos não convencionais bem como numa profunda perspetiva e interesse na ligação entre as noções de arte, natureza e espiritualidade.
Da sua vasta experiência em fotografia analógica com o seu interesse abrangente a várias disciplinas resultam obras profundamente pessoais e frequentemente intuitivas, que evocam um sentido de ligação e reverência pelo mundo natural e por um universo desconhecido. A artista explora o uso de técnicas tradicionais em conjunto com materiais orgânicos, objetos descartados e métodos de impressão não tóxicos e incomuns com o intuito de abordar a relação com o universo à sua volta e de criar obras que transmitam uma sensação de transcendência e de ligação com o mundo material e imaterial.
Adotando uma perspetiva interconectada, questiona as suposições convencionais sobre as relações entre seres humanos, natureza não humana e divindade, procurando inspirar transformação e regeneração através do seu trabalho. A artista pretende encorajar a explorar as suas próprias ligações com o mundo físico e metafísico, bem como a refletir sobre a importância das suas relações pessoais com o ambiente e outros seres vivos.
Vive em Lisboa desde 2017 e apresenta e expõe regularmente o seu trabalho desde 2020.