Projetos

BBiblioteca das imagens não vistas #Habitar

“O verbo habitar tem inúmeras valências, e relaciona-se com fatores emocionais e comunitários, enraizados no cruzamento de tempo e espaço. A fotografia é uma ferramenta que desde sempre participou no desenvolvimento e consolidação destas relações, seja como instrumento de construção de memórias, seja como mecanismo de instigação de pensamento crítico. Para esta exposição são transformados espaços privados da comunidade de Marvila em cameras obscuras, em cujas
paredes é projetada uma imagem do exterior, refletindo sobre a relação entre os espaços privados e a paisagem que estes habitam, o tempo, as mudanças e a forma como estes fatores se influenciam mutuamente.
As imagens forão expostas no espaço público, num percurso pedonal pela freguesia de Marvila.”

Paradise Found Lisboa - 2024

(…) O projeto Paradise Found, lançado pelo atelier Imagerie – Casa de Imagens em 2020, e que engloba várias vertentes, entre as quais a expositiva, tem como objetivo a promoção da reflexão sobre estes aspetos transpondo-a para obras visuais que enformem as abordagens de cada autor em modos de produção conscientes do impacto que podem ter no sistema sobre o qual refletem e que nesta exposição se materializam em obras criadas, por exemplo, com recurso a materiais orgânicos (na produção das imagens e na apropriação de matérias) que lhes conferem um caráter singular e por vezes, tal como a própria natureza, efémero. (…)

Burning with desire...

“I am burning with desire to see your experiments from nature”, escreve Daguerre a Niépce, em 1828, referindo-se aos primeiros desenvolvimentos daquilo que se tornaria a Fotografia. O projeto, apropriando-se dessa frase, tem como objeto a natureza que interrompe o contínuo inorgânico das cidades e assenta na desconstrução do dualismo ser humano/natureza, sujeito/objeto, orgânico/inorgânico e artificial/natural.

O projeto interroga aquilo que o pensamento contemporâneo chama Natureza, e o seu lugar incerto na linguagem, tendo como ponto de partida a Estufa Fria (Lisboa) e o Jardim Botânico (Porto) – espaços de descontinuidade espácio-temporal face ao meio envolvente. Apesar de o conceito que hoje temos de natureza ser, certamente, muito diferente daquele a que se referia Daguerre, a frase tem a curiosa particularidade de colocar a fotografia como sendo uma experimentação da natureza (experiments from nature), envolvendo-a como parte do processo e não como objetificação da realidade ou fetichização da técnica. (…)

Paradise Found

um projeto que pretende refletir sobre a sustentabilidade das práticas artísticas contemporâneas, especialmente da fotografia, através da exploração plástica dos espaços verdes urbanos – parques e jardins de acesso público – abordando áreas como a sua história e a sua importância, tanto sócio-cultural como ecológica e política, nos dias de hoje…

Biblioteca das imagens não vistas (Arquivo)

A ideia para este arquivo tinha por objetivo refletir sobre o território da cidade de Lisboa a partir de imagens de álbuns familiares ou de arquivos fotográficos de habitantes da cidade, analisando o espaço público a partir de imagens da esfera privada.

Conto Azul

O projeto Conto Azul foi desenvolvido pelo atelier Imagerie – Casa de Imagens, em parceria com a Rede de Bibliotecas Municipais de Lisboa e com a 5D_CreativeHub, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

TOSCA

A TOSCA é uma câmara artesanal estenopeica (pinhole), feita de materiais comuns, personalizável, reutilizável, imprevisível, orgânica, humana…
Além de ter uma vertente de formação e de distribuição, a TOSCA é ainda o ponto de partida para a criação e edição de publicações, como a TOSCAzine. Todas estas facetas convergem para a ideia da divulgação da fotografia estenopeica como um meio sólido e frutífero de expressão fotográfica.

Latas Na Cidade

“Eu não sou uma lata, sou uma câmara fotográfica! Usa-me!”

Esta é uma atividade que se desenvolve a partir da relação espontânea da comunidade com o território, através da distribuição pela cidade de latas transformadas em câmaras fotográficas estenopeicas (pinhole), com o rótulo: “Eu não sou uma lata, sou uma câmara fotográfica! Usa-me!” e as instruções de utilização.