I shall conclude (…) by remarking on the great number and variety of substances which (…) appear to be photographically impressible. It is no longer an (…) affection of certain salts of silver and gold, but one which, doubtless, in a greater or less degree pervades all nature (…).

Estas são palavras de Sir John Herschel, num artigo publicado em junho de 1842, apenas três anos após o anúncio oficial da descoberta da fotografia. Neste artigo, Herschel conclui que toda a Natureza é ou pode ser fotossensível.
Daqui se pode depreender que a relação entre Natureza e Fotografia é seminal, intrínseca e pode operar-se a um nível muito mais profundo do que o expectável.

Nesta oficina, os participantes são convidados a partilhar o entusiasmo e o espanto de Herschel e vários outros investigadores que exploraram estas relações.
Partindo dos processos descritos neste artigo de 1842 – a antotipia e a cianotipia, passando pelo processamento químico da cianotipia com vários elementos botânicos que lhe alteram o aspeto plástico (exploração tonal, dois ou mais tons), e terminando em alguns processos desenvolvidos nas últimas décadas, como a clorofilotipia ou a fitografia, no final da oficina, os participantes terão criado um corpo de trabalho que reflete as profundas conexões intrínsecas e recíprocas que se estabelecem entre Autor, Matéria e Criação.

• Preparação de soluções fotossensíveis
• Preparação e impressão de negativos digitais em acetato
• Preparação de reveladores botânicos
• Preparação de soluções botânicas
• Impressão em diversos suportes (papéis, plantas, papel fotográfico e película fotográfica)

 

Materiais (consumíveis e didáticos) incluídos.
Duração: 12 horas